quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

E esta EH!!!!

Atenção!!! Muita atenção! "Bem Vindos" ao "BARACAL"


É este o nosso comércio tradicional... e o que se vai fazer???



















Agarrem-se bem!!! Estão divertidos? há é?
Pois ainda vem uma "rabanada de vento" e depois....



Há pois é! Dá muito trabalho e é necessário muita perícia para fazer aquela curva.



Os passeios, e os caixotes do lixo também necessitam de passar na passadeira sem serem atropelados, por algum maluco, que se esqueça de parar!!! Só faltam as lombas...e os RADARES...mas lá chegará nos garanto.













Só falta um bocadinho! E se baterem as palmas??? O que acontecerá?




Perícia do condutor...








A Poupaça de energia!
Voltamos à mecânica....








Aqui levamos a sério as questões de ambiente!

Curioso, não é?



- Mas senhor polícia, dizia 40...
- não senhor condutor, era 30
Multar ou não? E eis a questão...

A Mensagem!!!

Não sei o que escrever...

Estando eu ao pé do Rio Tejo lembrei-me.... Será que o rio me pode contar alguma história, daquelas que um dia alguém lhe contou?

Eu perguntei ao rio, mas ele que estava com uma corrente tão forte, que nem me ouviu....

Depois olhei para a água e vi círculos de "ondas" pequeninas mas muitas... olhei e vi uma quantidade de peixinhos que vinham à superfície respirar e deixavam um encadeado de ondas, como rasto de quem tinha passado por ali... Peixinho conta-me tu uma história? Mas eles brincavam uns com os outros e na brincadeira não me ouviram...

Olhei para o sol e pensei que “cores”... Que “escuridão”... Que laranjas, brancos amarelos, brancos encarnados alaranjados entrelaçados entre as nuvens a prever uma noite cheia de estrelas... E que bonito vai ser o pôr-do-sol, será que tu o sol me podes contar alguma história daquelas que só tu tens para contar pois só tu viveste anos suficientes para saber histórias que os homens não conhecem... mas o sol estava muito atarefado a despedir-se de mais um dia...

Olhei para o céu e encantei-me com os pássaros voando a favor do vento planando... e a baterem as asas quando queriam ir contra ele... e pensei! Será que tu minha ave linda! Me vens contar ao ouvido uma história daquelas que só tu ouves, entre os pescadores de rio? Estavam tão entretidas a brincar com o vento, que nem deram pela minha presença.

Olhei mais ao longe... Vi um barco! Daqueles barcos com grandes velas, barco antigo, que me fez recuar no tempo, ao tempo dos navegadores, exploradores, aventureiros à descoberta dos novos mundos.... E pensei...

O que pensariam aqueles homens? O que os motivava a embarcarem em pequenos barcos a navegarem grandes Oceanos, à procura de “pequenos nadas” pois nada se sabia existir...

E descobri a história, que o meu rio, o meu peixe, o meu sol, a minha ave que o meu barco, me queriam contar....


A história de alguém que está à procura de “novos mundos” que lança redes e por vezes as redes vêm carregadas de boas notícias, outras, em vez, vem carregadas de más notícias, mas tudo em equilíbrio, que sobe uma velas e descobre Amor onde não esperava encontrar, baixa as velas e deixa-se ir ao sabor do vento, rumo ao desconhecido que é esta vida...tal como o rio, o pássaro, o peixe, tal como o sol tal como o barco à vela.

E gostei! Gostei de ser o barco à vela onde, por vezes me leva ao cabo das tormentas, e outras a novas terras desconhecidas, onde temos outros cheiros, outros sabores, outras cores, outros sentires, me leva até o infinito, onde nem a imaginação consegue alcançar!

E voei! Voei bem alto até ao fundo do meu ser, e descobri que tudo está em harmonia, que a minha vida é simplesmente uma vida, neste universo de desconhecido caminhos, que não tenho o ontem, nem o amanhã, somente tenho este momento agora, este em que te escrevo com a alma cheia de dúvidas, alma que respira, alma em profunda mutação, Esta minha alma, este meu ser, à busca de novos desafios, novos encantamentos, novas experiências...

É! A vida é cheia de surpresa....

E respirei novos ventos, novos ares e brinquei com o ar, inspirava e expirava... que boa esta brincadeira... que me encheram os pulmões de ar vindo de outros lugares.
E aqueci a minha alma com aquele sol, lindo! Lindo de vida, de cores, lindo pois é a esperança e a certeza que amanhã irá outra vez nascer... e pôr-se, e agradeci de ter aquele momento.

E deixei-me ir com a corrente até aqui, até hoje, até a este momento, em que vos escrevo, e que bom é vos escrever... sem saber o que escrevi.

CM

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

30 de Janeiro! Data a não esquecer!!

30 de Janeiro de 2008!
E agora já são 22 anos...PARABENS!

E assim começou a odisseia de ser mãe...

O Teu Berço!




















A tua prima Luna chegou, no dia 1 de Fevereiro, quando os tios te foram visitar ao Hospital, a tia Mamem teve uma dor... e já está, nasceu a Luna, que foi também nos primeiros dias para casa dos avós...



O teu Baptismo!






Foi um dia muito especial.
Baptizaste-te nos Jerónimos, e a festa do Baptismo foi em casa dos Avós maternos...
O teu fato de Baptismo foi o usado por quase todos os Mayas começando pela avó Mita.


Ninguém acreditava que tu brincavas com as bolinhas que se colocavam no carrinho... diziam que eu era uma exagerada, que tu eras muito pequenino e ainda não poderias dar atenção ainda não tinhas dois meses... pois aqui está a prova...

O carro que o Menino Jesus te deu no teu primeiro Natal (prenda dos avós Múrias) tu amavas este carro... levei cada canelada.... e o cavalinho... muito montaste tu neste cavalinho, andavas pela casa toda...



Mãe! eu consigo...





Aqui está a primeira flor para ti!!!












O teu primeiro ano...
Fazíamos a festa juntamente com a Luna, no teu bolo havia também uma vela para a tua priminha!!!
E vinham sempre os primos todos, os tios, e os avós....
Aqui vês a Filipa, o Bernardo, Tu a Luna e o Joãozinho.










E depois a praia... sempre amas-te a praia, aliás era o único sitio onde de facto eu descansava...


Muito brincamos nós na praia... só nós os dois... era tão divertido...
Fazíamos castelos na areia, covas grandes, piscinas, barcos... de tudo fizemos juntos na praia...







Todos os anos íamos a Tróia, com os primos, os tios e os avós Múrias... Muito nos divertíamos... Tu e o Bernardo...o tio Manuel Maria, a tia Mamem, tu e a Luna...











Foste visitar a mãe ao Hospital... Tinhas um maninho...!!!










E depois vieram os dois anos!!!













Bom meu filho e fico-me por aqui...
Pois ainda temos mais 20 anos para relembrar.
Fica para o livro das nossas memórias....

Da tua mãe que te Ama muito.
CM

sábado, 26 de janeiro de 2008

O cigarro!!!

O cigarro!

Já vos tinha falado do cigarro, mas agora vou-vos falar da Lei do tabaco…

A 1 de Janeiro de 2008, entrou em vigor a Lei do Tabaco…

Que bom tema… O país começou a discutir, cada lado argumenta com toda a convicção na defesa dos seus direitos…

Não vou divagar por aqui, apenas digo que de facto quem nos governa… sabe fazer bem as coisas…

Estamos a defender uma causa que não é de todo importante… quem fuma arranjará maneira de fumar da mesma forma e quem não fuma se quer estar ao pé daqueles amigos que fumam levaram na mesma com o fumo passivo… os grandes comerciantes arranjarão maneira de ter espaços para os fumadores, haverá maneira de não perder cliente, disso vos garanto… haverá seguramente pessoas que deixaram de fumar cigarros, mas talvez comecem a fumar “erva” porque se pode ter um vaso e não se paga imposto…

A verdadeira questão é que em vez de se discutir o aumento do leite, do pão., dos transportes, do gás, da electricidade, em vez de se falar dos desempregados, da terceira idade, das crianças em idade escolar, em vez de se falar das políticas praticadas por este políticos hipócritas, se fala nos fumo dos cigarros… que dá ao Estado, por via do imposto muitos €s. Fechem a tabaqueira… Seus Hipócritas...

É! O cigarro mais uma vez serviu de anestesia aos verdadeiros problemas de que atravessa o país.

Hoje vamos ao supermercado e nada trazemos, mas largamos no mínimo 40 €, compramos papel higiénico, champô, 1 pacote de guardanapos, pão, 1l de leite, uma pacote de arroz, outro de massa, uma garrafa de óleo… e lá ficam 40€, assim sem mais nem menos… e isto num supermercado daqueles mais económicos, depois vamos à farmácia e compramos um remédio para a dor de garganta, e lá fica mais uns €, porque já não podemos ir á consulta para não largamos mais uns tantos €, é vamos à caixa do correio e já sabemos o que temos no correio, somente contas para pagar ou propaganda para compramos alguma coisa, já não se escrevem cartas, o correio passou a ser uma objecto de más noticias.

Vamos a correr para o autocarro e apanhamos uma fila de carros, que nos faz chegar atrasados ao emprego, e vamos apertadinhos, porque nos reduziram os autocarros, e lá vamos, logo de manhã, a cheirar o sovaco do parceiro do lado, que anda a poupar na água, pois, é que em Portugal ainda há pessoas que vivem com 250€/mês e esses… nem sei como vivem, não consigo falar por eles...não tem voz, são mudos, que vivem nos passeios, nos passeios das nossas ruas e que nos desviamos para não chocar com esta nova realidade que cada vez é mais comum.

A quantidade de pobreza escondida que existe em Portugal é “Gritante”, gente que tem filhos na escola, onde pagam os livros, canetas, lápis, pasta, estojo, onde tem que pagar o ATL pois a escola acaba às 3 da tarde e os pais só saem do emprego pela 8 da noite, nas melhores das hipóteses, isto quando há €s, pois muitas crianças, vão para casa sozinhas pequeninas, porque não há dinheiro para pagar prolongamentos, isto aquelas que podem ir à escola...
Gente que não toma medicamentos porque não tem dinheiro para a farmácia, que não vai para o hospital porque não pode pagar a urgência, (havendo ainda a possibilidade de ter que ficar internado e aí terá que pagar mais…) mas vale morrer na nossa cama, mais vale passar fome, mais vale ter os poucos €s que nos restam no colchão, (aqueles que ainda resta, e já são escasos) pois os bancos levam taxas disto, daquilo, e apresentam lucros absurdos…

Como é que nós portugueses não abrimos os olhos e começamos a ver a realidade deste nosso Portugal?

Sair do país será a solução? hoje temos liberdade é verdade! Pelo menos é o que nos dizem.

Mas será que temos o essencial para podermos viver neste país que Amamos, mas que nos trata tão mal… e nos fazem todos os dias de estúpidos?
E o pior! o pior, é que no leque de políticos que andam na praça... não temos alternativa, toda as pessoas com quem falo me dizem, em quem iremos votar? Não há em quem votar, são todos iguais…

Seja quem for que vá para o governo, já não nos dá aquilo que estes nos tiraram, pois vai ser difícil devolver-nos a dignidade, temos liberdade… mas de que nos serve a liberdade, se não temos pão na mesa, se não podemos ter filhos, se não podemos ir a um cinema, a um teatro, se não podemos ter férias nem na nossa própria casa, pois as contas continuam a encher o correio, não podemos estar doentes, não podemos ter casa, nem ir ao supermercado? só temos a alternativa de nos endividamo-nos mais e cada vez mais.

Agora ainda podemos respirar o cheiro dos tubos de escapes, daqueles que fingem ter dinheiro para a gosolina e depois não tem dinheiro para colocar comida na mesa...e até podemos escolher não respirar o fumo dos fumadores, mas não conseguimos "respirar", porque as contas nos sufocam, nos estrangulam, onde se morre na ambulância, onde se nasce nas ambulância e mesmo nessas ambulâncias se pagam 40€ pelo transporte.

E ouvi o Sr. Ministro dizer:
- Vejam bem, os portugueses que vivem em Cascais também só tem hospital a 40 km, é mesmo assim Sr. Ministro, é mesmo a mesma coisa, os portugueses de cascais não tem comboio, não tem autocarros, ou carros, esses portugueses de Cascais provavelmente tem as mesmas condições daqueles que vivem em aldeias isoladas no interior, tem as mesmas estradas…tem ambulâncias a dois passos, e seguramente tem o mesmo poder de compra que tem os portugueses que vivem por esse país fora… Seguramente Sr. Ministro, seguramente…Todos nós acreditamos nisso… Seguramente.

Onde cada vez vai ser difícil ir para a escola, ao hospital, aos correios, aos empregos, onde cada vez é mais difícil andar na rua porque cada vez mais há gente especializada em roubos…
Mas uma coisa é certa… Não se pode fumar… e pode-se denunciar quem não compre a lei.

É! Não sei para onde Portugal caminha, só sei que cada dia é mais difícil viver neste nosso país.

Quem nos vai governar?
Quem nos vai dar outra vez dignidade para levantarmos a cabeça e podermos sorrir?

Quando vamos poder gritar! outra vez , que é um orgulho ser Português, Quando?

CM

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Na minha rua....

Na minha rua… no meu bairro… tudo era diferente dos dias de hoje… jogávamos á bola, ao ringue, ao elástico…
Na minha rua jogava-se às escondidas, ao toque e foge, atiravam-se ovos aos carros no Carnaval, e o tempo que tínhamos que esperar que passasse algum carro…

Subíamos às arvores, formávamos clubes “disto” daquilo”, na minha rua… que saudades, que saudades de podermos andar à noite e conversar pela noite dentro, depois de um jogo de cartas…é... na minha rua pedia-se salsa ao vizinho do lado, ou sal, ou uma medida de arroz. Todas as portas estavam abertas e as casas de todos, eram nossas… todos se conheciam, éramos filhos deste, daquele, de sicrano…podíamos andar de bicicleta à vez (pois eram poucas e só alguns é que tinham), partíamos a cabeça, por vezes uma perna…, pois as bicicletas nem sempre tinham travões e o que as faziam parar eram os nossos pés….

Havia quem chama-se a”bófia”, pois não se podia jogar na rua e nós lá fugíamos que nem gazelas…

Sonhávamos… éramos crianças de “rua”, onde os brinquedos eram feitos por nós, onde as árvores se tornavam em escaladas… enormes, onde para nós só havia um objectivo… brincar, sorrir e viver o dia-a-dia com tempo, havia tempo não se ouvia dizer “não tenho tempo” tudo passava devagarinho, onde os sonhos, eram podermos brincar, e esses sonhos concretizavam-se, não eram utopia, nem fantasiávamos, nem queríamos coisas de comprar… até que nem havia dinheiro.

Eram apenas sonhos de bolas de sabões verdadeiros com o cheiro da roupa a serem lavadas nos tanques, onde se ouvia gritar…-Quem quer figos? Quem quer almoçar…” ou a peixeira com a cesta cheia de janquizinhos, e no fim do verão lá se ouvia o apito do homem que afiava as facas e arranjava os chapéus de chuva…

Meu Deus que cheiro, que brisas… que boas são as recordações da minha rua… do meu bairro dos Amigos, que são ainda hoje sãoAmigos!!!

Na minha rua…é… que saudades daqueles sítios que nos pareciam tão grandes e hoje se tornaram tão pequenos e cheios de carros, e de tanta falta de tempo….

É bom ter estas memórias, memórias de uma rua de um bairro de uma cidade… e que memórias…
CM

AVISO!

Bom dia Meus amigos!

Ando à procura de trabalho ao fim-de-semana... tomo conta de crianças, idosos, dactilografo qualquer coisa... como palhaço nas festas de crianças...
Enfim, qualquer coisa, que dê para fazer mais uns cobres....
Quem souber de alguma coisa envie um e-mail para Trincaespinha@gmail.com.

Obrigado

Cristina


PS: na frase "como palhaços nas festas de criança" é literalmente isso.... Aqueles meninos que se armarem em palhaços eu faço o favor aos pais e como-os...
Agora fez-me lembrar uma história que eu acho engraçada...

Quando os meus filhos eram muito pequeninos e gordinhos, eu apertava-os e dizia “Apetece-me come-los”
Foram crescendo e eu a determinada altura, estando eles em "plena idade da estupidez" disse para uns amigos...em desespero...
Pena tenho eu de não os ter comido enquanto podia....”

E portanto falta umas letrinhas na frase “como palhaço nas festas de crianças” ficará talvez melhor assim “como fazer de palhaço, nas festas de crianças” correcção feita.

Já me ri com a Isabel, que comentou “Mas essa coisa de comer palhaços nas festas
das crianças, acho mal!”...

O fim da reportagem!!




E depois veio a festa... agora comigo!!!














Foi tão gratificante ver os amigos mesmo ali só para mim... que sensação mais carinhosa... mais amiga... Todos estavam empenhados em estar comigo...




















Todos estavam divertidos, as conversas eram diversas, foi o reencontro de todos, faltaram alguns... é certo mas esses estavam no meu coração.






Meu Deus Obrigado!





Foi tão bonito...



Foi tão confortante... foi uma sensação de que “te deram colo”, todos te abraçaram todos estavam felizes por eu estar tão feliz.










Estava tudo perfeito, tinham pensado em todos os pormenores!






Amei! Amei mesmo! Amei do fundo do meu coração.







Senti-me a princesa encantada, aquela menina que é amada e todos estão presentes, a querem que ela viva Feliz... Eh! Foi lindo o presente que me deram, e estou a falar do presente do coração.





Não cabia mais Amor dentro de mim... nem sequer um pouco de tristeza.






Foi lindo...













A todos o meu Grande Obrigado!

CM