sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Mais um ano que passa!!!!

Minha querida folha branca!

Aqui estou eu a escrever mais uma vez para ti... pois é! tu, melhor do que ninguém sabes o que sinto nestes momentos difíceis, mas quero fazer, agora que o ano finda, com que toda a tristeza que me vai na Alma desapareça…

Eu estou em período de transformação, estou em mudança, sei que estou a “morrer” e a renascer para outra pessoa.

Eu sei que a minha vida está em perfeita transformação, e sei também que caminho para uma outra pessoa… sei que o sofrimento trás luz, nos faz crescer, nos acompanha e nos “força” a mudar, tenha eu a capacidade de mudar para melhor…

Eu sempre me perguntei onde estaria daqui a 10 anos, e imaginava-me... agora… só quero viver o dia-a-dia, não quero saber onde estarei daqui a 10 anos,daqui a 1 ano...ou mesmo daqui a uma hora, minuto ou segundo...

Quero ser Feliz cada dia cada hora, cada minuto, cada segundo desta vida.

Quero sentir e ter Paz, quero sorrir, rir, chorar, cada segundo intensamente, não sei se a vida é demais para mim, só sei que a vida dói, e viver custa no dia-a-dia.

Quero viver para mim, sentir para mim, ser simplesmente eu.

Quero aprender a viver sozinha dentro da minha Alma, e ser feliz, descobrir o Jesus que existe em mim e ser com Ele uma espécie de consolo.

Quero Amar a vida, sem preconceitos, sem limites...

Quero dar e receber um grande presente, o ser Feliz.

Até aqui tenho vivido para os outros...

Quero viver para mim onde os outros estão presentes, mas não são a minha “linha”, tenho que ser eu a minha “linha”, tenho que encontrar a minha estrada.

Quero sentir-me, Amar-me, quero ser Diferente, deixar este meu lado idealista de acreditar nos outros, para acreditar em mim, eu sei que tenho potencial, sei que consigo.

Quero SER… o Verbo, o Principio e o Fim, “Ser" simplesmente EU.

Quero apenas organizar-me e sentir não há limite para o meu caminho…

Quero seguir em frente com todo o meu ser, e descansar em paz.

Chega, chega de viver pelos outros, de sofrer pelos outros, de remediar o que os outros fazem.

Quero arregaçar as mangas e ser fiel ao meu caminho de solidão, para renascer para aquilo que nasci.

Ainda não sei muito bem para onde vou… como fazer… como largar esta pele que eu me forcei a vestir para conseguir a aprovação dos outros, para que os outros me aceitassem, já não há pressa para os outros, pois urge o tempo de me Amar, de ser Feliz, de ter Paz, de Renascer...

De descobrir todo o potencial, que abafei em prol dos outros.

Um Bom ANO DE 2008!

Até sempre.
Cristina

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Senhor, dá-me uma estrelinha


"Senhor, dá-me uma estrelinha

Eu não quero presentes,
nem festas, nem consoada,
nem sequer missa do galo

Senhor,
Não te peço nada,
A não ser...

A não ser uma estrelinha,uma estrelinha doirada...para aquecer todos...

Aqueles que sofrem,
Aqueles que não têm comida,
Aqueles que têm frio,
Aqueles que perderam tudo nas guerras,
Aqueles que perderam aos pais os filhos, amigos,

Dá-lhes uma estrelinha doirada...

Aqueles Senhor,
Que irão sem esperança para o novo ano
Que não tiveram presépio
Nem fora nem dentro d'alma

Dá-lhes uma estrelinha doirada...
Para que essa estrelinha
seja o seu guia, o seu alimento, o seu conforto
lhes traga a esperança e a fé.

Que essa estrelinha
seja portadora de toda a bondade do Homem,
e que enxugue todas as lágrimas derramadas no ano que está a terminar.

Para todos vós... eu Senhor, peço somente a estrelinha doirada."


(desconheço o autor)
São os votos da

Cristina

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Bom Dia!

Meus Amigos!
Aqui estou eu regressada a estas paragens.

Tive fora por uns tempos pois estive-me a despedir de uma Grande Homem, que Nossa Senhora veio buscar dia 8 de Dezembro de 2007.

Não, não morreu pois como diria Santo Agostinho "como pode uma pessoa morrer, estando tão viva no meu coração".

A todos os que me acompanharam presencialmente e no coração, o meu Obrigado, a todos os que rezaram e rezam pelo meu pai, a minha Gratidão, a todos os que confortaram a minha mãe, o meu muito Obrigado.

É verdade que não vou poder vê-lo mais, é verdade que não poderei agarrar-me a Ele e dizer-lhe que o amo, mas a certeza que tenho é que, enquanto Ele esteve aqui comigo e me acompanhou neste meus 46 anos, sentiu o AMOR que eu Tenho por Ele.

È verdade que muitas vezes não entendi a sua maneira de viver, mas tal como Ele me respeitou nas minhas decisões, me confortou nos meus desgosto, se alegrou com as minhas alegrias, assim o fiz com Ele.

Pai, eu sei que andas por aqui, e Quero-te mais uma vez Te dizer o meu Grito de Agradecimento, por tudo o que foste nesta passagens, aqui na terra...
Deus colocou-me no teu caminho, e eu aprendi contigo que é preciso ser-se generoso; ser-se correcto; ser-se verdadeiro; reconhecer as nossas falhas, e sobretudo aprendi a perdoar o que não entendia.

Obrigado MEU PAI por tudo o que me transmitis-te mesmo aquilo que por vezes eu não entendia.
Obrigado por me teres respeitado e chorado e rindo comigo em toda a minha vida com a tua presença.

Que Nossa Senhora agora olhe por ti, para que Tu, meu Pai, possas olhar por todos nós.
A tua filha que te Ama muito

Cristina

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Noite de Fados começou a 24/11/2007 terminou em 25/11/2007

Foi uma noite muito boa!
Um bom serão, bom bom começo de anos.













E assim foi...

Vamos repetir.
CM

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

sábado, 24 de novembro de 2007

Recordando

24 de Novembro de 2007

Recuando no tempo chego ao dia 24 de Novembro de 1987...
Estando eu a fazer com a minha mãe os ultimos preparativos para o nascimento daquele que iria ser o meu último filho... colocava laçarotes no armário das suas roupas, quando dei por mim a fazer "poças de água" no chão, de cada vez que avançava para mais um laçarote lá deixava para trás uma poça, nessa altura comentei para minha mãe.... olhe mãe já nem sinto quando faço xi-xi, a que ela me respondeu... Vamos telefonar ao médico, porque eu acho que isso não é o que pensas, (sabedoria de quem já tinha tido 6 filhos), assim fiz, telefonei ao Ferreira Vicente, que me disse: - Cristina vá já para o hospital, pois deve estar com uma rotura de águas alta... nem nunca tinha ouvido falar de tal sinal de parto, para mim quando rebentavam as águas era tipo inundação, mas obediente, lá fui para o S. Francisco Xavier, de onde já não saí e disseram-me... está em trabalho de parto vai ter que ficar para que o bébé não entre em sofrimento...
Lá fiquei, sozinha com o meu bébé dentro de mim a querer nascer... o meu filho mais velho foi para cada dos meus pais, e eu lá fiquei...
Toda a noite não consegui dormir com contracções cada vez mais próximas umas das outras , uma senhora que estava ao meu lado que não tinha dores, lá foi ter o seu rebento e eu fiquei para lá com as minha dores e o meu bébé...
Eram 13:15 da tarde, nasceu um belo menino de seu nome Nuno Manuel... assim que me colocaram nos braços , logo se fez à vida, procurando o seu alimento preferido, "leite materno".
Nasceu com 3kg 350gr de parto eutocico, com 51 cm.
Era um bonito rapaz, veio já rosadinho.
À espera dele cá fora estava a avô Virgínia e a tia Xaxão.
Tinha uns grandes olhos e uma bochechas de se "comerem", começou logo a chorar e passado pouco tempo a mamar.
Foi muito presenteado, pelos avós, tios, amigos...
Mamou até aos 6 meses, tendo deixado a mamada nocturna em Dezembro de 1987, tomou o seu primeiro alimento sólido em 25-03-1988.
Gosta de todos os alimentos, mas antes de comer "prova", é um grande comilão, aumentava de peso a olhos vistos.
Não gostou muito do seu primeiro banho, começando a adorar o banho pelos 2 meses...
Aos 5 meses já se sentava sem apoio, engatinhou pela primeira vez dia 2 de Setembro de 1988,isto é engatinhar mesmo, pois já se arrastava desde os seus 6 meses, colocou-se em pé nessa data a partir da posição de sentado.
Deu os seus primeiros passos aos 10 meses , mas largou-se em casa dos avós maternos no do dia 6/11/1988.
Falou tarde, aos 9 meses só palrava, ao ano ainda nada dizia, ao ano e 8 meses começa a dizer frase curtas e muito mal dita, era um grande trapalhão...
Era um bébé muito simpático, ia para toda a gente comunicava com todos e sorria e ria com toda as pessoas.
O seu primeiro dente saiu no dia em que fez 4 meses, quando andava fartou-se de cair para a frente, pois tinha o pé chato, perdeu os dentes da frente muito cedo.

Era um bébé muito calmo, gosta de brincar sozinho, quando vê o irmão sorri logo para ele, parece que vê o sol, adora o irmão, e o irmão adora-o a ele.

Nas suas primeiras férias (9 meses)quando ia para a praia tinha uma particularidade ... comia areia com as duas mão, tive que levar como tolha de praia uma capa de casal de endredom.
Quando fez praia no ano seguinte, discursava para o mar na sua linguagem, e se nos distraíssemos lá ia ele falando e ralhando com o mar... praia sobre praia, já nessa altura era filosofo.

Hoje às portas de fazer 20 anos, é um homem muito interessante, à procura de se encontrar, numa busca constante... continua muito filósofo, ama matemática (está a tirar o curso de Matemática aplicada no técnico), e acha que se Deus falar alguma língua, só poderá ser Matemática, que é a linguagem mais perfeita, o inicio de tudo e de todas as ciência.

Hoje tem 1,94 de altura, é um bonito homem, e um bom filho.

Se Deus me tivesse dito e mostrado uma fila de bébés, e dissesse escolhe... era a ele que eu escolhia, pois tenho aprendido tanto com ele, tenho crescido tanto com ele.

Amo o meu filho do fundo do meu coração.
Para quem é mãe devem saber do que estou a falar.

É um pouco o prolongamento da minha vida...

Seria uma pessoa muito incompleta se não tivesse os filhos que tenho, e por isso mesmo, os entrego todos os dias nas mãos e no coração de Nossa Senhora para que ela os Ame como seus filhos, olhe por eles, os proteja os encaminhe...e os faça Felizes para todo o sempre.

Mãe
CM

terça-feira, 20 de novembro de 2007

56 Anos de Casados


Pois é!
Deveria ter escrito no dia 15 de Novembro, pois os meus pais fizeram 56 anos de casados...
Meu Deus uma vida, e que vida....
Tive pena de não ter podido estar na missa que a mãe mandou rezar de Acção de Graças.
Mas não podia. Estava doente.
Falar dos meus pais...
Nunca entendi muito bem o Amor deles. A sua dependência, a sua independência, as suas formas de estar na vida...

São duas personalidades muito inteligentes, com fortes personalidades, onde viveram juntos, sem que qualquer um dos dois se anulasse, a custo de muitas tempestades.

Para mim que sou a quinta filha e nove anos a mais nova, tive a sorte de ter encontrado os meus pais mais calejados pela vida.

Os meus pais são do tempo que tinham que se tinha que namorar na companhia de uma terceira pessoa, aquando quisessem estar os dois, as saias eram até aos pé, viveram nos século das grandes mudanças, cientificas e sociais (a electricidade, a água canalizada, o carro, o avião, as guerras, a industrialização etc.),o meu avô materno foi um dos pioneiros da aviação e a minha avó paterna uma das primeira mulheres a ter um curso superior, viveram em tempos de guerra e de grandes provações, foi um mundo em total mudança.

Talvez seja a geração onde maiores foram os conflitos entre gerações, onde houve mais mudanças, onde ainda hoje, com perto dos 80 anos, se tem que "moldar" às novas vidas, novas filosofias de vida, novas exigências das vidas modernas.

As crianças naquele tempo, não tinham voto na matéria, e só comiam com os crescidos depois de saberem estar à mesa, só entravam na sala depois dos 18 anos, e foram essas mesmas crianças que fizeram despertar os direitos dos homens, onde puseram em causa, todos os valores aprendidos e apreendidos de gerações em gerações.

Enfim, hoje fazendo uma análise (em cima do joelho) creio que tiveram que lidar com muitas contradições de valores, aceitar coisas que toda a vida lhes fora incutido que eram erradas, foi uma geração sem duvida, e creio que nem eles próprios sem aperceberam o quanto foram obrigados a mudar.

Em todas as famílias que conheço daquela geração, os problemas eram idênticos, com algumas diferenças mas na essência tudo era igual.

Tinham alguma sorte porque viviam mais próximos uns dos outros, e conheciam os problemas de cada família, juntavam-se em grupos, no caso dos meus pais nos grupos de casais, onde partilhavam as suas alegrias e preocupações, mas não minto ao dizer que esta geração, (os que hoje tem mais ou menos 80 anos), viveram tempos muito difíceis, e tiveram que se adaptar à vida que os filhos iam conquistando, (saias curtas, meias pretas, saídas à noite para boates( era assim que se chamavam as discotecas daquele tempo), fumarem, cabelos compridos nos rapazes, musicas e danças muito diferentes daquelas que eles próprios ouviram e dançavam, respostas mal dadas de filhos revolucionários, enfim enumeras coisas que nem os próprios se lembram hoje de ter vivido.

Mas adiante, comecei por dizer que os meus pais fizeram ontem 56 anos de casados.
Foi a primeira vez (que me lembro) que não houve uma festinha, ou uma reunião com os filhos, a nossa família está neste momento a passar muitas dificuldades, mas com a Ajuda de Deus haveremos de as superar, e olharemos para trás com a convicção de que valeu a pena viver.



Tenho um grande Amor pelo meus pais, e ainda hoje tento entender a maneira de viver deles, por vezes é difícil, tenho que confessar, mas tem sido um grande auxilio para me entender e aceitar, com todas as minhas qualidades e defeitos.

Para eles fica aqui registado o Amor de uma filha, que todos os dias tentar ser melhor.

Um grande beijinho.
CM

sábado, 17 de novembro de 2007

AMO A VIDA!!




Minha querida folha em branco..
Hoje tal como o papagaio vou papaguear o que me vai na alma...
Tenho mesmo a tendência para o abismo...
Estás mesmo a necessitar de um abanão, então foste falar o que te vai na alma com aquela pessoa, estás maluca ou que?
É estranho!
Gostei de falar com ele, apesar de me ter esclarecido em relação aos meus sentimentos, o que me entristeceu pois não é a Pessoa.
A frontalidade, a frieza das palavras dita sem preconceitos, mesmo quilo que estás a pensar mas nunca dizes, pois tens medo de ser ordinária.
É, foi bonito, e abriu-me uma nova vertente do Amor, conversas que até aqui só poderias ter com algumas amigas, pois quando tens com homens, podem te interpretar mal.
Foi curioso, não acredito que ele consiga fazer tudo o que diz, acho mesmo que ele gostaria de fazer, mas não consegue, todos temos um passado e os nossos passados estão muitas vezes aqui a matracar-nos com uma série de pensamentos.
Ele é uma pessoa muito sensível, sensual, carinhosa, manipuladora, sofredora, convencida, faz-se vitima, acutilante, carente, mas o que mais me espantou na sua personalidade foi a solidão de alma que ele quer estar, e não quer partilhar com ninguém.
É bicho escondido na sua toca, vai caçando algumas presas, ele sabe as que estão mais vulneráveis, e ataca... vive momentos inesquecíveis com elas, mas depois larga.
Tem consciência do que é capaz de dizer, a uma Mulher, para ela lhe cair nas garras.
É... é curioso as potencialidades do ser humano.
Ele sofreu, sofre, e está a tentar libertar-se, ele quer estar só mas não está, ele joga um jogo perigoso, de esconde, aparece,esconde é... és perigoso, meu amigo, pois as tuas intenções não são tão ingénuas, não és assim tão frontal, não dizes o que te vai na alma, só metades de verdades, né amigo, aquilo que eu queria ouvir?
Ainda bem me dormi sobre o assunto, e não és a tal pessoa.
Sem ofensa, e ainda bem que falei contigo, foi linda a nossa conversa, e não foi à toa que me veio à memória o poema de Fernando pessoa, que mais ao menos diz assim:


"
Não sei sentir, não sei ser humano,
não sei conviver dentro da alma triste, com os homens,
meus irmãos na terra.
Não sei ser útil, mesmo sentindo ser prático, quotidiano, nítido.
Vi todas as coisas e maravilhei-me de tudo.
Mas tudo ou sobrou ou foi pouco, não sei qual, e eu sofri.
Eu vivi todas as emoções, todos os pensamentos, todos os gestos.
E fiquei triste como se tivesse querido vivê.los e não conseguísse.
Amei e odiei toda gente.
Mas para toda gente isso foi normal e instintivo.
Para mim foi excepção, o choque, a válvula, o espasmo.
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos.
Seja como for a vida,
de tão interessante que é a todos os momentos,
a vida chega a doer,
enjoar, a roçar, a ranger,
a dar vontade de dar pulos,
de ficar no chão,
de sair de todas as casas,
de todas as lógicas,
de todas as sacadas
e ir ser selvagem entre arvores e esquecimentos"


Álvaro de Campos





Para ti amigo! não te escondas como o escorpião faz...
vem à tona e faz como eu e o papagaio, AMA A VIDA!
Não sei bem se é assim, mas também pouco importa,
AMO A VIDA!
Tal como o papagaio está dizendo...

AMO A VIDA! AMO A VIDA! AMO A VIDA!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

SEM COMENTÁRIOS

Estou melhor!! Obrigado.



Bom dia!
Como estão?
Já tinha saudades de estar aqui...
Obrigado a todos os que se preocuparam comigo, pois já me sinto melhorzinha.
Ontem pensei que ia desta para a melhor...
Pois é isto é que foi uma semana de molho, nunca tinha tido isto, e é mau... mesmo mau.

Bom, mas deixando-me de pieguices como estão todos os meus meninos?
Deixo-vos aqui uma foto da Amazónia, linda não é?
Eu um dia ainda lá irei...
Sem muita inspiração me despeço.

Jinhos gordos para todos.
CM

domingo, 11 de novembro de 2007

Dia de S. Martinho

11 de Novembro de 2007!

pois é hoje é dia de S. Martinho, vai haver castanhas em quase todas as casa...

Ora eu não sabia a vida de São Martinho, nem quem era ele por isso vou partilhar convosco um pouco dessa história aqui vai:

"

Não podemos dizer que a vida de São Martinho «se perde na noite dos tempos», porque este santo, nascido em território do império romano - Sabaria na antiga Panónia, hoje Hungria, entre 315 e 317, foi o primeiro santo do Ocidente a ter a sua biografia escrita por um contemporâneo seu - o escritor Sulpício Severo.
Martinho era filho de um soldado do exército romano e, como mandava a tradição, filho de militar segue a vida militar, como filho de mercador é mercador e filho de pescador devia ser pescador.St. Martin and the Beggar - National Gallery of Art, Washington Martinho estudou em Pavia, para onde a família foi viver, e entrou para o exército com 15 anos, tendo chegado a cavaleiro da guarda imperial. Tinha a religião dos seus antepassados, deuses que faziam parte da mitologia dos romanos, deuses venerados no Império Romano, que, como é óbvio, variavam um pouco de região para região, dada a imensidão do Império. As Gálias teriam os seus deuses próprios, como os tinham a Germânia ou a Hispânia.
O jovem Martinho não estava insensível á religião pregada, três séculos antes, por um homem bom de Nazaré. Um dia aconteceu um facto que o marcou para toda a vida. Numa noite fria e chuvosa de Inverno, às portas de Amiens (França), Martinho, ia a cavalo, provavelmente, no ano de 338, quando viu um pobre com ar miserável e quase nu, que lhe pediu esmola e Martinho, que não levava consigo qualquer moeda, num gesto de solidariedade, cortou ao meio a sua capa (clâmide) que entregou ao mendigo para se agasalhar. Os seus companheiros de armas riram-se dele, porque ficara com a capa rasgada. Segundo a lenda, de imediato, a chuva parou e os raios de sol irromperam por entre as nuvens. Sinal do céu. Seria milagre?


VITA MARTINI


Sulpício Severo, aristocrata romano, culto e rico fica fascinado com o comportamento pouco comum de Martinho e escreve, entre 394 e 397 a biografia, daquele que ficaria conhecido por São Martinho de Tours. A obra chama-se apenas Vita Martini (escrito em latim), livro que teve enorme repercussão no mundo medieval. Espalhou-se até Cartago, Alexandria e Síria. Sabe-se que este livro foi muitíssimo lido (Enciclopedia Cattolica, Cidade do Vaticano, 1952, p. 220), o que era difícil numa época em que os livros eram caros e quando só o clero e monarcas mais cultos os leriam, mas o certo é que foi um verdadeiro «best-seller».
Só em 357 Martinho é dispensado oficialmente do exército e continua a espalhar a sua fé. Morre em Candes, no dia 8 de Novembro do ano de 397 e o seu corpo foi acompanhado por 2 000 monges, muito povo e mulheres devotas. Chega à cidade de Tours no dia 11 de Novembro. O seu culto começou logo após a sua morte. Em 444 foi elevada uma capela no local. Não foram só as gentes das Gálias que o veneraram, o seu culto espalhou-se por todo o Ocidente e parte do Oriente. Na cidade francesa de Tours, foi erguida uma enorme basílica entre 458 e 489 que viria a ser lugar de peregrinação, durante séculos. Em França há perto de 300 cidades e povoações com o nome de São Martinho e, em Portugal, numa breve contagem, descobrimos 60. É, no entanto, importante frisar que nem todas serão evocações de São Martinho (o da capa), mas também de São Martinho de Dume (na região de Braga), também originário da Hungria (séc. VI).
Por toda a Europa os festejos em honra de São Martinho estão relacionados com cultos da terra, das previsões do ano agrícola, com festas e canções desejando abundância e, nos países vinícolas, do Sul da Europa, com o vinho novo e a água-pé. Daí os adágios «Pelo São Martinho vai à adega e prova o teu vinho» ou «Castanhas e vinho pelo São Martinho»."

Gostaram?
pois eu já aprendi mais qualquer coisa.

Jinhos grandes e boas castanhas.

CM

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Casinha Branca

Para os que andam tristes...
Aqui vai uma letra (não sei de quem é) mas que é cantada por Maria Betania, e que muitas vezes reflete o sentimento que nesta altura do ano é sentido, por tanta gente:

"Casinha Branca

Eu tenho andado tão sozinha ultimamente, que nem vejo à minha frente, nada que me dê prazer...
Sinto cada vez mais longe, a felicidade, vendo em mim a mocidade, tanto sonho perecer..

Eu, queria ter na vida, simplesmente,
um lugar de mato verde,
para plantar e para colher...
Ter uma casinha branca de varanda,
um quintal uma janela, para ver o sol nascer...

Às vezes saio a caminhar pela cidade,
à procura de amizade, vou seguindo a multidão...
Mas me retraio olhando,
em cada rosto,
cada um,
com seu mistério...
seu sofrer...
sua ilusão...

Eu, queria ter na vida, simplesmente,
um lugar de mato verde,
para plantar e para colher...
Ter uma casinha branca de varanda,
um quintal uma janela, para ver o sol nascer..."


Há aqui um lugar de mato verde, para plantarem e para colherem...
Tem uma casinha branca de varanda onde podem ver o mundo....
um quintal e uma varanda para verem o sol nascecer,



Muitos e muitos Jinhos
CM

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

A Minha Alma Chora!

Hoje chorei... perdi um amigo,
Ganhei talvez um conhecido... quem sabe um dia...
A minha alma está a chorar...
Não é necessário dizer nada...
O silencio da urgência da resposta, já me respondeu...
Talvez quem sabe? um dia...
Talvez não fosse a altura...
Pensei que sim...
Mas isso só Deus sabe...
Vou enviar esta pequena tristeza...
E esqueço...
Até sempre
Cristina (2000)



Pois é chegou esse dia,
na altura estava triste, esta história fez correr muita lágrima, mas hoje ao reler os escritos antigos, e vendo de longe a situação, chego à conclusão de que por vezes escrevo com tanta intensidade o que me vai na alma, que assusto, e não tenho esse direito, peço desculpa a quem escrevi, e a quem ofendi profundamente, ao ponto de ter que escrever o texto que na altura me escreveu.
É talvez tenha razão, e de facto eu não pertenço, e nem quero pertencer ao "grupo vasto dos amigos que duram muitos anos, e cuja amizade é inquebrável, e que só se alarga mesmo a pessoas que sejam excepcionais e de formação pessoal-moral merecedora desse título",
Sofro de claustrofobia
, já lá vão muitos anos, e ainda me acompanha esta dor, é talvez um problema meu, mal resolvido, mas que este "sítio da trinca espinha" onde pessoas fantásticas estão sempre a entrar e a sair, e me acompanham... A esses "amigos" que partilham comigo esta aventura...
O
MEU OBRIGADO...
A porta fica aberta para quem quiser a amizade, ou mesmo a violência com que eu escrevo a palavra.
ASSUNTO RESOLVIDO. Vou apagar os rastos que ainda me prendem.
Adeus, até sempre.
CM

BOA TARDE!

DEUS É AMOR
Bom dia meus visitantes!!!





















Um dia apeteceu-me gritar:

Deus não nos diz... para ficarmos com culpa,
Deus é AMOR, e nos somos AMOR,
Deus AMA-NOS como nós somos, com todas as nossas ideias, com todos as nossas qualidades, com todos os nossos defeitos,
Deus quer que sejamos todos um, quer acreditemos ou não.
Apeteceu-me gritar:

Deus quer que nos amemos, que nos aceitemos como somos, que transmitamos a vida mesmo no sofrimento, nada é por acaso, nada acontece por acaso...

Deus não se rala com política,

Deus não é um castigador...

Deus só quer que todos sejamos um só.

Deus está connosco.... AQUI DENTRO DE NÓS, quer queiramos ou não, nós somos parte de Deus a única diferença é que uns sabem e outros não...

Deus não castiga aqueles que não conseguem ver, porque Deus é perdão, Deus é AMOR,

Deus é perfeito, e nunca teria concebido um mundo que fosse regido pelo MEDO,
o MEDO é o oposto do AMOR,

Todos temos dentro de nós tudo....

O MEDO, A ARROGÂNCIA, A GANÂNCIA, O PERDÃO A CARIDADE, O AMOR, A PAIXÃO, O QUENTE E O FRIO,



Nós só sabemos o que é o amor, depois de o experimenta-lo, só saberemos o que é o sofrimento depois de o vivermos, só sabemos o que é a paixão depois de a termos vivido....

CM

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Há muito tempo

Seja meu amigo....

Necessito dessa amizade... quanto às conchas... está enganado!!! ... as conchas são o tesouro... para nós.... é que eles são tristes, pois fazem questão de se mostrarem.... a sua beleza... as ostras... as ostras não são tristes pois não necessitam de mostrar a ninguém nem mesmo aos das suas espécies a beleza que têm dentro delas... e são assim e pronto....assim são felizes.

As Ostras sabem viver com as suas pérolas, bem melhor do que nós, as nossas pérolas estão bem escondidas e muitas vezes morremos sem nunca sabermos que as temos....


Muitas vezes penso que...
Se eu estiver atenta à vida...
Se tiver à escuta....
Se ouvir os passarinhos a cantarem...
As ondas a baterem na arreia 7 vezes seguidas até encontrarem um poiso....
Os pôr-do-sol.... nuns tons alaranjados, e uns nascer de sol... mas para os amarelados
isso me bastaria para me despertar a minha pérola....
Ou quando pinto um quadro... ou escrevo umas coisas.... deveria bastar....e ser feliz com essas minhas pérolas.

Se eu me ouvir no silencio e o quão difícil é....Aí.... tenho o que o que quero ouvir.... mas não o que quero entender... escuto o que quero sentir, mas não o sinto...

Eu gostaria de pensar que quando lhe escrevo, tenho desse lado alguém que um dia possa ser meu amigo, porque e não me leve a mal


Vou ser franca abetecia-me encontra-lo num acaso e olhar-lhe nos olhos e entendemos se há realmente algo a dizer (como amigos) um ao outro.

Eu estou triste, sinto só, não encontrei ainda quem olhe para mim e me entenda mesmo sem falar... (independentemente do sexo)...

A determinada altura pensei que poderia ter encontrado a pessoa, mas depois com a confusão toda da vida, creio que me enganei... mas uma vez... a minha vida é como daquelas "Alices" que vivem sempre à espera de se tornarem pequeninas e de tanto esperar se fecham.... sozinhas e só começam a desflorar quando encontram alguém que eles pensam que as vão entender, mas quando se apercebem que afinal não era a pessoa ... ou que essa pessoa não estava preparada.... fechei-me mais um pouquinho, nas pinturas e nos escritos...Eu tinha-o (há 2 anos) escolhido para lhe contar a história da minha vida, coisa que não fiz a ninguém nem mesmo ao meu Confessor. Perdemos esse momento...

Bom lá vou eu ser considerada "louca", "doente" "desequilibrada", quem sabe???? lá vou eu me fechar mais um bocadinho.... pintar mais um pouquinho.... escrever mais um bocadito....e esperar que alguém me apareça.... e diga... vamos lá conversar olhos nos olhos...


Parece que neste espaço, finalmente consegui encontrar "olhar-me nos olhos" e conversar, e esse espaço é AQUI no "Sítio" da Trincaespinha.

CM
(para o anónimo)

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Poema das Coisas


" Poema das coisas

Amo o espaço e o lugar, e as coisas que não falam
O estar ali, o ser de certo modo,
o saber-se como é, onde é que está, e como,
o aguardar sem pressa, e atender-nos
da forma necessária.

Serenas em si mesmas, sempre iguais a si próprias,
Esperam as coisas que o desespero as busque.

Abre-se a porta e o próprio ar nos fala.
As cortinas de rede, exactamente aquelas,
A mesa, o copo, a chávena, o relógio,
O móvel onde alguém permanece encostado
Sem volume e sem tempo,
Nós próprios, quando os olhos indignados
Nas pálpebras se encobrem.

Põe-se a pedra na mão, e a pedra pesa,
Pesa connosco, forma um corpo inteiro.
Fecha-se a mão, e a mão toma-lhe a forma,
Conhece a pedra, estende-lhe o feitio,
Sente-a macia ou áspera, e sabe em que lugares.

Se fosse o amor dos homens
Quando se abrisse a mão já lá não estava. ”

Retirado do livro :
“poemas escolhidos” de António Gedeão
(pg 89)

domingo, 4 de novembro de 2007

Ao presentes mas ausentes!!!

Caros amigos

Aqueles que eu sei que já entraram no meu "sítio", e que gostaram, pois tenho alguns "espíritos-santos-de-orelhas", peço-vos com toda a humidade... participem, digam de vossa justiça, critiquem, elogiem, façam qualquer coisa, pois eu gosto de saber que vocês cá estiveram.

Para vós, por favor, ajudem-me a construir este "sítio" que é feito com tanto Amor, eu sei que há muitos que preferem falar a escrever, pois consideram que estar ao computador e muito impessoal, mas acreditem ou não, eu que gosto de escrever numa "folha branca" com o meu punho, é tão gratificante estar aqui a partilhar convosco e com mais os que não conheço, este meu canto....

Sei que já cheguei aos Estados Unidos, ao Canadá, ao Brasil, à Alemanha, a França a Portugal, a Espanha... e não sei a quantos Países mais, gostaria ter a vossa participação....

Um dia escreverei um livro, e muitos de vós já o sabem.... mas este espaço não substitui nada nem ninguém, nem as conversas, nem os escritos, nem os desabafos, Nada... apenas contribui para que todos os dias me sinta melhor, e não guardar para mim, gostos, saberes, visões, politiquices, enfim...sentimentos que por vezes são difíceis de partilhar.

Por isso e também por inseguranças minha, complexos, culpabilidades desta educação judaica-cristã, que muitos de nós foram educados, esta é, uma forma de me libertar.

Com grande amizade e respeito.

CM

sábado, 3 de novembro de 2007

Mais um Fim-de-semana!!


Meus caros

Aqui estou eu mais uma vez a partilhar convosco os meus pensamentos....
Ontem quando cheguei a casa estava "podre", deitei-me as 20:30, à pois é.... não sei o que me deu, mas quase que tive que colocar uns palitos nos olhos para fazer o jantar.... mas dormi que nem uma "anjinha", até agora que acordei já em forma sem me apetecer dormir mais.

Hoje o meu primogénito vai ter exame ou teste o lá o que lhe chamam na faculdade, ainda não acordou, deve estar para aí a tocar o despertador dele, fartou-se de estudar, espero que tenha a recompensa seja proporcional ao trabalho feito.

Ele está um Homem... é difícil por vezes olharmos para os filhos, e vermos que eles cresceram... respeitar diferenças que existem entre nós.

Ainda há tão pouco tempo eles eram tão dependentes , e sem reparamos, tornam-se pessoas completamente independentes, fazendo as suas opções de vida, experimentando, "batendo com a cabeça na parede", é maravilhoso ser mãe e ter o privilégio de acompanharmos seres que à nascença são tão pequeninos e que passado 21 anos se tornam em Homem.

Eu gosto muito de ser mãe, e ainda mais ter os filhos que tenho.
Fui abençoada...

Um jinho gordo a todos, e um bom fim-de-semana.

CM

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Um dia escreveram... e eu gostei...

" Não é longe o mar



Não é longe o mar – tem o peso das nuvens que o povoam,










Não é tarde a montanha – no verde das raízes mansas.







Não é seco o céu – no deserto do oásis que o move.












Não há perguntas cruéis nem movimentos de braços









sendo as aves um tesouro que nunca nos magoam, antes agem.







Não há aragem, na manhã da brisa da boca que confessa.








Não há calor maior do que o do gelo,





Não há frescura mais intensa que a do lume a crepitar










Não há segredos quando o peito da gaivota roça a maré cheia
sendo como é, segredo de algas contadas e búzios em surdina.








Não há limite sendo a sina, nem ilimite em quem se dá e ilumina!"






poema de AN