Não é longe o mar – tem o peso das nuvens que o povoam,

Não é tarde a montanha – no verde das raízes mansas.

Não é seco o céu – no deserto do oásis que o move.

Não há perguntas cruéis nem movimentos de braços

sendo as aves um tesouro que nunca nos magoam, antes agem.

Não há aragem, na manhã da brisa da boca que confessa.


Não há calor maior do que o do gelo,
Não há frescura mais intensa que a do lume a crepitar

Não há segredos quando o peito da gaivota roça a maré cheia
sendo como é, segredo de algas contadas e búzios em surdina.



Não há limite sendo a sina, nem ilimite em quem se dá e ilumina!"

poema de AN
8 comentários:
A minha alma está parva!!!!
Estás uma perita, Trinca Espinha!
Ficou lindo o poema assim ilustrado com estas fotos incríveis!!!!
Um bom fim-de-semana, muita calma para pensar nos novos rumos que aqui já anunciaste...
Estou a dar-te no cigarrinho, mas muito devagarinho...assim como quem não quer a coisa, para não acordar os cães adormecidos, como se diz aqui por estas terras!
Um abração.
mena
O poema é que é lindo o resto foi montagem....
Deu-me muito gozo fazer-lo...
Jinhos grandes
CM
QUEM É AN?
É uma personagem que nunca fica anónima...
Quem é que se acuse.
CM
Os Deus devem estar loucos...
mas que poema, e que bem ilustrado está.
Aqui há paixão!
Quem escreveu este poema deveria estar loucamente apaixonado.
AD
AN?
OK!
Antónia Alexandre!!!
Ainda anda por aqui????
Pensei que se mantinha anónimo.
CM
Quer que diga de quem é o poema?
Faça o favor.. faça as apresentações, e já agora também aquela, da "A Minha Alma Chora", foi a mesma pessoa,é a tal que nunca fica anónima.
Sabe já me está a irritar, diga de uma vez o que tem a dizer, pois eu não irei fazer.
Antónia Alexandre, será que me enganei e é AA?
CM
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